Em meio a tantos desafios e noites mal dormidas, a tanto cansaço e dores pelo corpo, em meio a tantas perguntas aparentemente sem resposta, surge um sentimento de paz e conforto.
A maternidade traz consigo tantos desafios que ficamos sensíveis às mais discretas e significantes manifestações do Espírito Santo.
Há momentos em que pensamos não ser possível suportar mais um minuto em pé ou que um braço vai cair a qualquer momento. Nessas horas é impossível não pensar que “não sirvo pra isso” ou “quando isso vai terminar?”
Ser mãe pode chegar a ser “cruel”, se não pudermos enxergar “o que o céu” vê em nós.
Conversando com algumas amigas queridas, jovens mães como eu, pude ver que o Pai Celestial se faz presente em momentos que nem sempre percebemos. Como mães passamos por tantas frustações e medos, nos sentimos incapazes ao ver um filho sofrer um acidente doméstico debaixo do nosso nariz, temos dúvida se estamos ensinando-os de maneira correta e desempenhando bem o nosso papel ou se simplesmente estamos ocupando um espaço, que estaria melhor se estivesse vazio.
Nessas horas, o Senhor em Sua infinita bondade, nos permite ter vislumbres de que “o melhor está por vir”.
“Apesar de todos os altos e baixos e das lágrimas ocasionais, sei do fundo do coração que estou fazendo o trabalho de Deus. Sei que em meu papel de mãe sou Sua sócia eterna. Sinto-me profundamente tocada por saber que Deus considera Seu mais importante propósito e objetivo o fato de ser Pai, mesmo que alguns de Seus filhos O façam chorar. É esse entendimento que procuro lembrar naqueles inevitáveis dias difíceis em que tudo parece ser maior que nossa capacidade de suportar. Talvez seja precisamente esse nosso sentimento de incapacidade e ansiedade que nos faça procurar o Senhor, aumentando Sua capacidade de influenciar-nos. Talvez, Ele secretamente espere que nos sintamos ansiosas e oremos pedindo Sua ajuda. Então, creio eu, Ele poderá ensinar Seus filhos diretamente, por nosso intermédio, mas sem nenhuma resistência de nossa parte. Gosto dessa idéia”, conclui ela. “ Ela me dá esperança. Se eu for digna perante meu Pai Celestial, talvez Sua orientação a nossos filhos seja transmitida sem empecilhos. Talvez então esta venha a ser, literalmente, a Sua obra e Sua glória”.(Trecho de uma carta ao Elder Holland, citado em seu discurso “Porque Ela É Mãe”)
Com certeza sentiremos falta de te-los em nosso colo. Sentiremos falta dos banhos mal curtidos e das longas noites debruçadas em seus berços. E então será hora de caminhar uma nova jornada, em busca de novas respostas aos novos desafios, que farão com que estes, pareçam apenas uma doce lembrança.
Amanda de Castro
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